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Foto do escritorSINTUFF

29 de agosto: Dia Nacional da Visibilidade Lésbica


Esta data lembra o primeiro Seminário Nacional de Lésbicas, no Rio de Janeiro, reunindo ativistas de todo o Brasil. A criação desta data tem como principal objetivo focar na luta pelo combate contra a lesbofobia, ou seja, o preconceito contra mulheres lésbicas. Frases como: “Você vai aprender a gostar de homem” revelam casos de violência sexual contra mulheres lésbicas no Brasil. Chamada de ‘estupro corretivo’, a violação tem requintes de crueldade e é motivada por ódio e preconceito. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB) coleta e divulga tais homicídios em 2016 foram assassinados no Brasil 343 LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Este dado representa o maior número de mortes registrado na história do país. A cada 25 horas um LGBT é barbaramente assassinado vítima da “LGBTfobia”, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais. Matam-se mais homossexuais aqui do que nos 13 países do Oriente e África onde há pena de morte contra os LGBT. Tais mortes crescem assustadoramente: de 130 homicídios em 2000, saltou para 260 em 2010 e para 343 em 2016. Durante o governo FHC mataram-se em média 127 LGBT por ano; no governo Lula 163 e no governo Dilma/Temer, 325. De acordo com o GGB dos 343 assassinatos, 173 eram gays (50%), 144 (42%) trans (travestis e transexuais), 10 lésbicas (3%), 4 bissexuais (1%), incluindo 12 heterossexuais, como os amantes de transexuais (“T-lovers”), além de parentes ou conhecidos de LGBT que foram assassinados por algum envolvimento com a vítima, como o ambulante do metrô de Sâo Paulo ou por serem confundidos com gays. O SINTUFF repudia toda violência, e denuncia toda opressão e homofobia.

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