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Relatório Financeiro do SINTUFF referente ao período de dezembro de 2016 a novembro de 2017


Em dezembro de 2016 finalizamos a greve contra a PEC 241-55 e em defesa das 30h e investimos R$ 155.516,55 nas últimas atividades da greve. Nesse mês também realizamos nossa tradicional Festa de Final de Ano, com a maior participação dos sindicalizados até hoje, com mais de 2000 pessoas, cujo investimento foi de R$ 207.133,76 (a festa de 2016 mais as doações aos polos do interior que realizam suas confraternizações totalizaram R$ 295.845,74). As despesas típicas de fim de ano: 13º salários e 13º honorários e encargos decorrentes, totalizaram R$ 103.118,95.

Em 2017, a Coordenação do SINTUFF seguiu na luta contra o governo Temer e suas reformas mobilizando a base e participando de vários fóruns, lutando por uma Greve Geral que finalmente ocorreu no dia 28/04. Fomos partes da Marcha Nacional que colocou 150 mil pessoas em Brasília, dia 24/05. Em junho ajudamos a construir uma plenária no SEPE contra o desmonte da segunda Greve Geral. Não medimos esforços para que todas as lutas tivessem êxito: investimos R$ 125.325,55, entre atos de ruas, Marcha a Brasília, muita propaganda com materiais gráficos, outdoors no Rio e Niterói, camisas, banners, faixas, chamadas nas rádios, carros de som, etc. Também ajudamos outros movimentos a se organizar e participar das lutas.

Em maio realizamos o 8º CONSINTUFF, com quase 200 servidores (entre delegados e observadores), de todos os campi da UFF. Com debates e resoluções que armaram a categoria para as lutas. Investimos R$ 103.560,21.

Na formação política e sindical, ajudamos a construir o Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas da UFF em Volta Redonda; Seminário dos Aposentados; debates sobre a Reforma da Previdência, debate sobre a situação da Venezuela. Levamos uma comitiva de base do HUAP ao Seminário Nacional de HUs e uma delegação ao GT de Mulheres, organizados pela FASUBRA; apoiamos o debate da Delegacia da Praia Vermelha. Eventos que custaram em torno de R$ 36.299,40. Fortalecemos a organização de base, realizando eleições das duas maiores Delegacias de Base: a do HUAP custou R$ 22.111,25 e a dos Aposentados teve uma despesa de R$ 24.071,63.

Entre março e julho de 2017 tivemos a rescisão do contrato de trabalho de dois funcionários e do escritório de advogados Bulcão e Bruno, totalizando R$ 137.087,29, reorganizando o Sindicato para melhorar atendimento.

Em outubro realizamos a já tradicional Festa das Crianças, que contou com uma participação bastante expressiva dos sindicalizados e seus familiares e custaram R$ 97.710,19. Também nossa assembleia de base decidiu enviar uma comitiva do SINTUFF ao 3º Congresso da CSP-CONLUTAS, em Sumaré-SP, que custou R$ 27.336,53.

Em outubro e novembro de 2017 começamos a fazer a devolução aos sindicalizados referente a 1,15% dos honorários que foram pagos pelos associados, quando o SINTUFF ganhou em 2008 a reposição dos 3,17% e 28,86%. Em assembleia, os envolvidos decidiram que todos pagariam 1,15% para o perito contábil contratado apenas com essa finalidade e 1,15% para o advogado, que já era contratado do Sindicato, mas queria 10% acertado com antigas coordenações. Nossa coordenação reverteu isso em assembleia e foi decidido que reservaríamos esse percentual, que era o mesmo do contador, caso ele ganhasse na justiça, já que o mesmo entrou com uma ação para receber o valor. Esse dinheiro arrecadado ficou reservado em uma conta poupança exclusiva para isso, caso a justiça concordasse com o advogado. Ele perdeu a ação no ano passado e a justiça decidiu que ele não teria direito aos 10% e nem aos 1,15% reservado. Fizemos assim um operativo e começamos a devolver esses valores atualizados a mais de 3 mil sindicalizados. Em outubro e novembro devolvemos através de transações bancárias um montante de R$ 434.636,71. Para isso, gastamos R$ 5.012,78 de tarifas bancárias e investimos R$ 8.204,20 em pessoal de apoio para cadastrar, fazer ligações para os aposentados e organizar a devolução.

No final de 2017 fizemos outra greve contra a Reforma de Previdência e demais ataques do governo. Até novembro investimos R$ 81.756,73. (valor total dessa greve foi de R$ 195.783,97). Nunca é demais lembrar que somos um dos poucos sindicatos que não faz desconto dos sindicalizados para fundo de greve, mesmo tendo que pagar mensalidade extra de 2,5% por mês de greve para a FASUBRA. Para se ter uma ideia, entre as greves de 2016 e a de 2017 o SINTUFF investiu 526.397,72, sem cobrar nada a mais dos sindicalizados. Para tanto, mantemos todo mês as aplicações de 10% da arrecadação mensal para os dois fundos de reservas que temos na Caixa Econômica. De 01/12/2016 a 30/11/2017, aplicamos R$ 416.227,18 e obtivemos rendimentos na ordem de R$ 308.167,68. O saldo desses fundos em 30/11/2017 ficou em R$ 2.472.775,51.

Com as novas despesas que assumimos depois da saída do Valonguinho, a sede alugada e as despesas mensais que giram em torno de R$ 20.000,00, mais as lutas, greve e lazer da categoria, em 31 de dezembro de 2016, este referido ano fechou com um déficit de R$ 166.526,29.

Em 30/11/2017, com todo investimento nas atividades da greve geral, luta pelo Fora Temer, contra a reforma da previdência, caravanas e fortes atos em âmbito estadual e nacional, greves gerais, greve da FASUBRA, eleições de delegacias de base, festa das crianças, CONSINTUFF e pela devolução dos honorários dos 3,17% e 28,86%, teve um déficit de R$ 276.078,44, já que conta com as devoluções dos honorários, pois é um resultado contábil. Contudo, a devolução dos honorários não é um gasto e sim a devolução de uma reserva numa conta poupança exclusiva com esta finalidade. Portanto, na verdade, obtivemos um superávit nesse período de R$ 158.558,27.

Em todo esse período, mantivemos as aplicações de 10% da arrecadação mensal, para garantirmos nossas reservas fortes. Em 30/11/2017, nosso Ativo Circulante e disponível: fundos, poupança, contas correntes e caixa somaram R$ 2.685.955,72; O Permanente/Imobilizado: móveis, imóveis, equipamentos, ferramentas, carros e instalações totalizam um valor contábil de R$ 1.775.314,13, sendo que os imóveis têm um valor de mercado hoje pelo menos quatro vezes maior ao de compra. Nesse sentido, o patrimônio líquido contábil do SINTUFF em 30/11/2017, totalizou R$ 4.636.148,09.

Portanto, mantivemos nossa tarefa de organizar a categoria e mobilizar a classe trabalhadora, aplicando as deliberações e o plano de lutas do 8º CONSINTUFF, sem descuidar das nossas finanças, mantendo-as seguras e sadias. Por isso, solicitamos que a Assembleia aprove a prestação de contas do referido período!

Coordenação de Administração e Finanças:

Pedro Rosa Cabral

Edmilson Luiz Alves da Conceição

André Luiz da Conceição

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