Para dar um basta aos desmandos provocados pelo ilegítimo governo de Temer, as centrais sindicais promovem o "Dia do Basta", com paralisações por todo o país. CUT, Força Sindical, Intersindical, CTB, UGT, NCST e CSP-Conlutas – estiveram reunidas e definiram que 10 de agosto (sexta-feira) será o “Dia do Basta”. Com paralisações no local de trabalho, atrasos de turnos e protestos e atos públicos por todo país, o objetivo do dia nacional de lutas é avançar na luta contra as medidas do governo Temer que geram desemprego, congelamento dos salários, sucateamento dos serviços públicos, piora nas condições de trabalho, entre outros ataques. O SINTUFF segue na batalha para que o 10 de agosto seja um dia nacional de luta que impulsione a organização da necessária greve geral no país.
O SINTUFF, em assembleia gera,l realizada na terça-feira (31/7), definiu por aderir e construir o Dia do Basta. Além da luta nacional, a categoria encontra-se numa batalha contra o ponto eletrônico, medida que o reitor tenta aplicar contra os servidores administrativos, sem contudo dar maiores e necessárias garantias documentais para a manutenção das 30 horas, já que a norma de serviço do ponto eletrônico não cita a jornada de trabalho aplicada na UFF há mais de três décadas.
Diante desse cenário, a assembleia definiu pela paralisação no dia 10 e pela realização de um ato, com concentração a partir das 7 da manhã no HUAP que seguirá em caminhada até a reitoria da UFF.
A assembleia deliberou por exigir a revogação da Norma de Serviço 669, que implanta o ponto eletrônico; que o reitor conclua a regulamentação das 30 horas e publique Portaria com o texto aprovado pela comissão e orientar que nenhum servidor faça cadastro biométrico ou eletrônico.
Além desses pontos, foi aprovado o envio de uma delegação de oito mulheres para a audiência pública sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, promovida pelo Supremo Tribunal Federal, nos dias 3/8 e 6/8. Haverá transmissão ao vivo pela TV Justiça, pela Rádio Justiça e pelo canal do STF no YouTube.