O reitor da UFF mostrou total desrespeito à categoria e falta de palavra ao desmontar a comissão paritária e publicar uma portaria retrocedendo o debate da setorização das 30 horas, que junto ao ponto eletrônico, é uma ameaça iminente a um direito conquistado há mais de três décadas.
A atual reitoria comete um verdadeiro estelionato eleitoral. A chapa de situação, eleita no último pleito para a reitoria, propagou durante a campanha que seriam “defensores radicais de toda decisão da comissão de 30 horas”. Depois de eleger sua chapa, a reitoria não somente desrespeitou as decisões da comissão paritária como a extinguiu.
A categoria começou a dar a resposta. A assembleia geral que lotou o refeitório do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), aprovou as seguintes resoluções:
- Entrar em estado de greve e deflagrara uma paralisação no dia 13/9 buscando unificar a luta junto com DCE e ADUFF, com a manifestação estudantil por assistência estudantil indicada para ocorrer nessa data, propor essa luta para FASUBRA.
- Protocolar um oficio na reitoria, rejeitando a ruptura do acordo de greve e exigindo uma Mesa de negociação com a presença do próximo reitor Antônio Claudio para debater a seguinte pauta:
1 - Manutenção do acordo de greve de 2016, manutenção da portaria de 2016 e da comissão paritária das 30 horas, com publicação da minuta consensual que regulamente as 30 horas na UFF.
2 - Não ao ponto eletrônico, destinação das verbas que se gastaria com esse sistema a prevenção a incêndios; controle de frequência com a chefia imediata e em acordo com os servidores; deslocamento de todos debate sobre o controle de frequência para dentro da comissão paritária das 30 horas.
3 - Revogação da EBSERH e atendimento das pautas especificas do HUAP, já protocoladas. Fim da biometria. Fim do assédio moral. Retirada das catracas, seguindo o laudo do corpo de bombeiros.
4 – Manutenção do reposicionamento dos aposentados e demais pautas do setor.
5 - Fim de qualquer ameaça de despejo da Subsede do SINTUFF no HUAP e devolução da sede do sindicato no Valonguinho; fim dos processos contra o SINTUFF e das práticas anti-sindicais
- Construir comando de mobilizações setoriais, organizando a luta por nossa pauta por local de trabalho e pela base.
- Divulgar amplamente nossa luta, nossa solidariedade ao Museu Nacional, denunciar o descaso do reitor e do governo por meio de nota no jornal, outdoor, anúncios em rádio, etc.
- Reafirmar o pedido de audiência com a reitoria para tratar da vida funcional dos servidores da UFF lotados no HUAP, a situação da isonomia, dos regime dos plantões e escalas, entre outros pontos. E que o setor jurídico elabore resposta, caso o reitor avance na implantação das Portarias e Memorandus.
- Realização de um ato no CUV do dia 26/9.