A reunião de negociação com a reitoria (21/10) sobre a paralisação dos dias 2 e 3 de outubro se deu com o vice-reitor Fabio Passos, com a presença do procurador Jonas Ribeiro e da pró-reitora de Gestão de Pessoas Mariana Milani. Estiveram representando a coordenação do SINTUFF, Bernarda Thailania, Lúcia Vinhas e Izabel Firmino, acompanhadas da advogada do sindicato, Dalila Pinheiro. O procurador frisou que a PROGER não aprovaria nenhum documento em que houvesse algo diferente de compensação de horas. O Departamento Jurídico do SINTUFF argumentou que a proposta do sindicato de compensação de trabalho represado é legal. Mas, apesar de ser de praxe nas universidades e nos acordos de greve firmados pela FASUBRA, a mesma foi refutada pela PROGER. Bom lembrar que esta é a mesma PROGER que entendeu ser fundamental a reitoria censurar uma atividade na Faculdade de Direito, passando pelo constrangimento de ver sua orientação ser derrubada facilmente na justiça, comprovando que tem feito militância política em vez de assessoria jurídica. O vice-reitor informou que muitas chefias já justificaram as faltas dos dias 2 e 3 de outubro, o que demonstra que é possível o diálogo, basta vontade política da reitoria, direções de unidade e chefias. Contudo, a pró-reitora de Gestão de Pessoas informou que mais de 500 servidores permanecem com falta. O vice-reitor solicitou que o SINTUFF se juntasse à ADUFF em um ofício assinado por ambos solicitando que os dias 2 e 3/10 fossem compensados através de trabalhos represados. Uma nova audiência está marcada para o dia 29/10 no intuito de uma resposta sobre a paralisação dos dias 2 e 3 e também sobre o recesso, pois a reitoria argumenta precisar de mais tempo para estudar o assunto, tendo em vista o fato de haver unidades que já anunciaram não abrir durante o recesso. A nova audiência será no dia 29/10, às 14h, tendo como pautas a forma de compensação dos dias 2 e 3/10 e o recesso de final do ano.