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Foto do escritorSINTUFF

25 de julho: Dia da mulher negra latino-americana e caribenha

Atualizado: 29 de jul.


O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, é mais que uma data comemorativa: é um chamado à ação e à justiça. Este dia é uma afirmação de resistência e visibilidade, ressaltando a importância crucial das mulheres negras na luta contra o racismo, o sexismo e a desigualdade social.

 

Um dos eventos mais significativos que simbolizam essa luta é a Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro. Esta marcha, que reúne milhares de mulheres todos os anos, é um poderoso ato de resistência e unidade, destacando a força e a resiliência das mulheres negras. A próxima marcha será realizada em 28 de julho de 2024, 10 horas, em Copacabana. Aquelas e aqueles que desejarem participar dessa caminhada devem entrar em contato com o sindicato até as 17 horas da quinta-feira (25) para que a secretaria da entidade possa organizar a participação da delegação do SINTUFF e informar como será feito o transporte.

 

Estatísticas reforçam a importância da luta feminista e antirracista

 

As mulheres negras e caribenhas enfrentam uma interseção de opressões. Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), elas estão entre as mais afetadas pela pobreza, com uma taxa de pobreza de 25% na América Latina, significativamente superior à média regional de 19%. Além disso, a taxa de desemprego para as mulheres negras é 50% maior do que a dos homens brancos, evidenciando uma disparidade gritante no mercado de trabalho.

 

A violência de gênero também atinge de maneira desproporcional as mulheres negras. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, entre o gênero feminino, as mulheres negras têm 1,5 vezes mais chances de serem vítimas de feminicídio. Isso reflete uma sociedade que ainda discrimina e marginaliza essas mulheres, perpetuando ciclos de violência e exclusão.

 

No entanto, apesar dessas adversidades, as mulheres negras e caribenhas têm sido líderes relevantes em movimentos sociais e políticos. Exemplos notáveis incluem figuras como Marielle Franco, no Brasil, cuja luta pelos direitos humanos e igualdade racial deixou um legado inspirador.

 

Compreender e celebrar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é reconhecer essa luta contínua por dignidade e igualdade. É uma chamada para que a sociedade como um todo se una contra a opressão e trabalhe ativamente para eliminar as barreiras estruturais que perpetuam a desigualdade racial e de gênero. A Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro é uma expressão viva dessa luta, um símbolo de resistência e de esperança para um futuro mais justo.

 

Cada dado e estatística sublinha a urgência desta luta. A justiça social não pode ser alcançada sem a plena inclusão e valorização das mulheres negras e caribenhas. Que este dia seja um marco de transformação, onde cada ação mova a sociedade para mais perto de um futuro verdadeiramente igualitário e justo.

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