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Foto do escritorSINTUFF

Bolsonaro quer promover um genocídio para defender os lucros dos patrões


Bolsonaro radicalizou sua irresponsabilidade e ressaltou sua conduta negacionista, lunática e absolutamente irresponsável frente à pandemia de coronavírus. Desta vez, não através de declarações informais em suas mídias sociais ou aos jornalistas, mas por meio de um pronunciamento em rede nacional.

Contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos órgãos de saúde, das autoridades sanitárias e dos especialistas em combate a epidemias, Bolsonaro clamou pelo fim do isolamento social e a reabertura de comércios e escolas. O discurso estarrecedor foi energicamente rechaçado nas mídias sociais, nos ruidosos panelaços de Norte a Sul do país, e teve repercussão amplamente negativa nas próprias esferas de poder.

Bolsonaro subestima os efeitos do coronavírus, a potencialidade da epidemia em levar a óbito milhões de pessoas no Brasil e no mundo. O presidente busca atender aos anseios de empresários, especialmente dos mais desqualificados e inconsequentes, como os donos da Havan, Madero e Giraffas, que espalham desinformação e minimizam a necessidade de isolamento social.

A classe trabalhadora deve ignorar o sádico e irresponsável pronunciamento do presidente da República e manter a quarentena e o máximo isolamento social possível, atendendo às orientações dos órgãos de saúde e autoridades sanitárias. É preciso estimular panelaços cada vez mais barulhentos e ações coordenadas nas mídias sociais para derrotar Bolsonaro e sua política genocida.

O SINTUFF permanece convocando a categoria a permanecer em suas casas, a protestar contra o governo nas redes sociais, a participar ativamente dos panelaços contra Bolsonaro e segue ativo em prol de medidas protetivas aos servidores do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), que vem sendo criminosamente negligenciados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), seja na falta de EPIs, seja na negativa para liberação dos trabalhadores em grupos de risco e altíssimo risco.

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