Reunidos em Assembleia Virtual pelo Google Meet, trabalhadoras e trabalhadores do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) presentes aprovaram as seguintes resoluções acerca da pauta única debatida (protocolo de retorno de vacinados):
- Cobrar publicamente a ampla vacinação de todos os trabalhadores do HUAP, incluindo afastados por autodeclaração, setor administrativo e terceirizados, a exemplo do que fizeram outras unidades hospitalares.
- Denunciar as limitações, os atrasos e as graves deficiências de logística do plano emergencial contra o COVID-19 do MS do governo Bolsonaro, reivindicando plano nacional de imunização do SUS, exigindo vacinação imediata de todos os profissionais de saúde e que atuam em unidades de saúde e celeridade na vacinação da população brasileira, respeitando as ordens de prioridade (profissionais de saúde e as pessoas idosas).
- Por vacinação para toda a população, por mais investimentos no SUS e pela quebra das patentes das vacinas, para possibilitar a produção rápida de mais vacinas. Cobrar, além do governo federal, também os governos estaduais e municipais a compra de vacinas, tendo em vista que esses estão autorizados a fazer esse procedimento.
- Que a UFF e a CASQ, órgão responsável pela perícia, estabeleçam e divulguem quais os procedimentos de avaliação serão adotados para o retorno dos servidores imunizados com a vacina que estão afastados e desejem retornar ao trabalho presencial.
- Que o retorno se inicie pelo processo do SEI que é encaminhado à perícia da CASQ e ocorra mediante perícia e laudo dos especialistas da UFF, incluindo parecer de seus médicos de rotina de tratamento e atestado de vacina.
- Cobrar posição pública da direção do HUAP pela realização de concursos públicos, denunciar a falta de vacina para todos no HUAP e reivindicar uma maior capacidade de atendimento à população através de contratações.
- Por uma audiência com o SINTUFF, a gestão do HUAP, a reitoria e a CASQ para tratar do direito ao retorno para os servidores já imunizados.
- Orientar juridicamente os servidores de autodeclaração imunizados que desejem retornar ao trabalho presencial caso os mesmos se sintam obstruídos ou desinformados por chefias e demais gestores. A orientação não incide necessariamente em um processo judicial.
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