O governo Bolsonaro prepara um novo corte na ordem de R$29 milhões no orçamento da UFF para o ano de 2021, conforme está previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso Nacional. Enquanto banqueiros faturam com a dívida pública e militares se esbaldam em itens alimentícios refinados como picanha, cerveja, whisky e bacalhau, as universidades federais – responsáveis por parte significativa da pesquisa científica no país – ficarão novamente à mingua, com uma redução de 14,5% no orçamento deste ano corrente.
Em caso de aprovação do PLOA do governo Bolsonaro em 2021, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos principais órgãos de promoção da pesquisa no país, sofrerá também um novo corte em seu orçamento na ordem de 8,3%, tendo disponíveis escassos R$22 milhões para o fomento à pesquisa. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) perderá R$1,2 bilhão, mais de 28% do seu orçamento total em 2019.
Em plena pandemia, quando as universidades públicas e a pesquisa científica cumprem um papel decisivo para as medidas de combate ao vírus, Bolsonaro promove uma política de destruição da ciência brasileira. O SINTUFF permanece firme como parte da luta política nas ruas pelo Fora Bolsonaro e Mourão, em defesa da vacina, da ciência, da universidade pública e contra a Reforma Administrativa que prepara a desarticulação, terceirização e privatização de todos os serviços públicos.
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