Uma turba de bolsonaristas golpistas, com a conivência de forças policiais do Distrito Federal (DF), invadiu e depredou gravemente os edifícios centrais dos poderes legislativo, judiciário e executivo: o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro. O objetivo desta atividade de cunho fascista era impor um regime autoritário de extrema-direita no país.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro, estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do DF e foi exonerado ainda durante o decorrer dos atos golpistas em Brasília. Torres, nomeado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), foi responsável direto pela colaboração da Polícia Militar (PM) do DF com os atos criminosos dos bolsonaristas. A pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), Anderson Torres foi preso no dia 14 de janeiro, após retornar de viagem aos Estados Unidos, e o governador Ibaneis afastado do cargo por três meses , em cumprimento a uma ordem do STF.
O SINTUFF, por definição de seu IX Congresso, deliberou: “Exigir punição à extrema direita genocida e golpista. Julgar e condenar Bolsonaro, seus ministros e parlamentares pelos crimes cometidos na pandemia, no governo e nas eleições! Prisão para os responsáveis por todos os ataques autoritários e ações golpistas (...)”.
Sendo assim, o SINTUFF se somou de forma contundente no repúdio veemente das ações golpistas e na exigência de imediata punição a todas as pessoas envolvidas nesses atos antidemocráticos, incluindo os financiadores das ações, agentes públicos que atuam nas forças de segurança e nas forças armadas e o ex-presidente Bolsonaro, que se encontra fora do país. Em reunião com o presidente Lula (18/1), as centrais sindicais pressionaram para não haver anistia em relação aos autores dos ataques golpistas em Brasília.
SINTUFF participa de atos contra os golpistas
O SINTUFF esteve presente nos atos realizados no Rio de Janeiro (9/1), na Cinelândia, e em Niterói (12/1), na Câmara Municipal, em repúdio às ações golpistas em Brasília. O ato na Cinelândia lotou a praça, onde os manifestantes entoaram novamente “sem anistia” para Bolsonaro e os golpistas bolsonaristas. Em Niterói, o mesmo se repetiu, com as escadarias da Câmara de Vereadores lotadas e gritos por punição a Bolsonaro, aos golpistas e seus patrocinadores.
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