Servidores têm relatado graves atrasos, que muitas vezes ultrapassam doze ou até mesmo dezoito meses, em relação à efetivação de seus pedidos de aposentadoria. O atraso tem sido causado, na maioria dos casos, pela demora da UFF em fornecer os dados necessários à elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) do servidor. No último Conselho Universitário, o reitor Antonio Claudio alegou que existe “uma limitação grave, quase criminosa, na determinação regulamentar das aposentadorias que exige uma Certidão de Tempo de Contribuição, chamada CTC, do INSS. É o INSS que demora a emitir a certidão. Emite de maneira equivocada”. Segundo o reitor, é esse atraso que tem atrapalhado a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) de agilizar os pedidos de aposentadoria.
A grande maioria dos servidores que se encontram nessa situação é lotada no HUAP, que tem a maior quantidade de funcionários que trabalham em condições de insalubridade e periculosidade, assim como que ingressaram na UFF ainda pelo regime celestista. A lentidão no trâmite das aposentadorias ocorre num momento que o HUAP sofre com evidente falta de recomposição de sua força de trabalho, gerando apreensão em muitos servidores.
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