Vivemos uma situação dramática no Brasil, com a pandemia de coronavírus se alastrando no país por irresponsabilidade e negacionismo do governo federal e pelo afrouxamento das medidas de contenção por governos estaduais e prefeituras. No Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), duas servidoras perderam suas vidas e é preciso proteger a vida das pessoas.
HUAP, uma situação de vida ou morte
Não é obrigação do sindicato comprar materiais de trabalho para a universidade. No HUAP essa é uma tarefa que cabe ao governo, à reitoria e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), gestora do hospital. Contudo, temos no HUAP um contexto de vida ou morte. Diante da gravidade da situação, o SINTUFF encomendou 300 protetores faciais, a serem distribuídos aos servidores do HUAP que estiverem necessitando desse equipamento.
Além dos protetores faciais, o SINTUFF confeccionou 4000 máscaras de pano para o público geral com os dizeres "Fora Bolsonaro e Mourão". Além de ajudar na proteção frente ao Covid-19, a máscara denuncia o vírus que se instalou no Palácio do Planalto e vem contribuindo de forma genocida para o aumento das mortes no país, sabotando o isolamento social e disseminando desinformação sobre a gravidade da pandemia.
A exemplo do protesto de profissionais da saúde em Brasília e do Ato Público dos servidores do Hospital Universitário da USP, o SINTUFF promoverá na próxima terça-feira, 12 de maio, às 14 horas, um ato de profissionais da saúde em frente ao HUAP, por EPIs, por grau máximo de insalubridade para os que estão atuando no hospital, por testagem em massa, por transparência das informações, pela liberação dos grupos de risco sem corte de benefícios e por novas contratações. O protesto, realizado no Dia Internacional da Enfermagem, será em memória das servidoras Ignez e Luciana, que perderam suas vidas no combate à epidemia. A entrega dos EPIs ocorrerá simultaneamente ao protesto, que será realizado com distanciamento e sem aglomeração.
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